Hoje encontrei alguns quadrilheiros amigos meus aqui da capital que fizeram alguns comentarios que me deixaram um minimo preocupado. "Propor a FUMBEL criar uma categoria no concurso de Belém no estilo dos concursos do Nordeste!".
Não que eu seja contra a presentação da proposta, porem me faz refletir sobre algumas questões.
O São João nordestino é muito bonito apresentação dos noivos, musicas ao vivo, narradores, varios senarios, etc..., mais o que temos que nos perguntar o impacto que isso daria em nosso São João, que não perde em nada para o deles.
Levamos anos pra evoluirmos e criarmos um estilo de quadrilha com a cara do nosso povo, tanto as roceiras quanto as tematicas, mais e com nosso estilo. Estilo que a cada ano revela novos talentos e novas qudrilhas!
Uma bricadeira de são joão em uma vila, rua, escola ou clube acaba se tranformando em quadrilha Junina oficial sem muito esforço, hoje já temos quadrilhas que compõe suas musicas e vão para o studio mixilas, jovens brincates que nunca fizeram curso de desing criam trajes fantasticos e de acordo com a realidade financeira dos brincates das quadrilhas.
Quanto mais custo for adicionado a Quadra Junina, menas quadrilhas teremos em Belém, certo que temos quadrilhas que estrpolam os 5 mil Reais no orçamento de seus trajes, mais tambem temos as quadrilhas que sobrevivem com muito esforço e amor ao São João por uma quadrilha na Rua com 3 mil.
Hoje em dia tentamos negociar com a FUMBEL a criação de um espaço propio e adequado para o desenvolvimento da nossa cultura da Quadra Junina, mais como fazer essa negociação se não consseguirmos chegar no conssenço de um espaço para todas as Quadrilhas Juninas e não apenas para aquelas que com o tempo já adiquiriram um apoio e um capital mais estruturado.
Um São João de Belém para todos e com todos, quadrilhas como Rainha da Juventude, Sedução Ranchista, Revelação de São Braz, Rosa Vermelha, Mensageiros, Fera Junina, etc..., que vem sobrevivendo ao longo dos anos com muito esforço e copentencia de suas respectivas diretorias acompanharam ao longo dos anos o sofrimento das quadrilhas pra consseguirem um espaço para o concurso oficial, passando pela praça Brasil até a antiga praça Kennedy rebatizada de Waldemar Henrrique.
Sou caboclo da periferia de Belém, um dos amantes deste periodo que movimenta nossas comunidades, dançar quadrilha é mais que um mero hobby é uma paixão que devemos incentivar em nosso povo, nossas crianças evalorizando nossas raizes e crenças!